Máscaras

Máscaras.
É só o que vejo.
E todas elas estão caindo, aos poucos, bem lentamente, como se plumas ao vento... Mas caem.
Sorrisos estampados na pálida pele de desgosto, como tentativa fracassada de tentar preencher o enorme vazio que os consomem por dentro.
Incapazes de expressar um único sentimento verdadeiro, de falar miseras palavras sinceras.
Se escondem atrás de roupas chiquérrimas, de maquiagens pesadérrimas, de elogios falsos, de amizades superficiais para tentar ser uma pessoa que nunca foram, e que nunca vão ser.
Exaltam o luxo, o poder, o glamour, o status e esquecem que coisas vazias como essas nunca irão mover o mundo.
Aparentemente são os mais simpáticos possíveis, humildes, firmes no que dizem.
Pelas nossas costas são extremamente desprezíveis. Calculistas, mercenários, patéticos.
Eu os odeio.
Odeio quem tenta ser o que não é.
Odeio quem se esconde para não tem que aturar a realidade, a infeliz realidade.
São mais que covardes. São menos que nada.
Ideologias vendidas por um preço tão baixo e insignificante.
Massificados pela mídia.
Mecanizados pela mídia.
Ridicularizados pela mídia.
Sim, pela mídia, a maior produtora mundial de padrões de beleza, personalidade e o diabo a quatro.
Eu cuspo no seu ibope.
E cuspo na cara de cada mesquinho sem atitude que se deixa levar por você.
Aquele mesmo mesquinho de antes que se esconde atrás de roupas, maquiagens e o que for.
Aquele que não é aquele.
Que não tem vontade de ser aquele.
Que não tem capacidade suficiente pra ser aquele.
Usam tantas máscaras de conveniências, que perderam sua verdadeira identidade e nem sabem mais quem são.

"Seja você, mesmo que que seja estranho,
Seja você, mesmo que seja bizarro"

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